A escolha das taças é fundamental para uma correta apreciação dos vinhos. Existem os mais variados modelos, em vidro e cristal, mas as melhores taças têm características comuns: uma haste e um pé, para que o calor da mão não altere a temperatura da bebida.
As taças devem ser transparentes e totalmente transparentes, leves, de pouca espessura, sem desenos ou lapidações.
Com o objetivo de estabelecer um parâmetro, a International Standards Organization (ISO) criou um padrão para taças de vinho. As taças ISO, também chamadas taças técnicas e utilizadas em degustações profissionais, têm altura total de 155 mm, diâmetro de borda de 46 mm e medem 65 mm na parte mais larga. A haste tem 55 mm e a espessura do vidro deve ficar entre 0,8 e 1 mm.
O material recomendado é cristal transparente e a capacidade total de 215 ml. A taça técnica serve tanto para tintos quanto para brancos, mas com uma pequena ressalva: os copos para vinho branco, de preferência, devem ser um pouco menores, pois ele é servido frio. Pelo mesmo motivo – evitar que a bebida esquente.
Se o assunto for champagne e outros espumantes, não há dúvidas: deve-se optar pela taça conhecida como “flûte”, que é estreita, comprida e tem boca não muito pequena. Este formato garante a conservação do gás, mantendo o efeito frisante da bebida por mais tempo.
Muitos preferem apreciar o champagne nas taças tradicionais, rasas e bem abertas, mas os especialistas não recomendam esse formato por favorecer a rápida dispersão do gás. Para as taças de cristal, importadas, há fabricantes de renome, como Riedel, Spiegelau ou Nachtman (Alemanha).
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